quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

CURSO-O Livro dos Espíritos - cap. I questões 112 e 113


O Livro dos Espíritos - cap. I questões 112 e 113 - Primeira ordem - Espíritos puros


Características gerais - A influência da matéria é nula. Superioridade intelectual e moral absoluta, em relação aos Espíritos das outras ordens.

Primeira classe: classe única.
Percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria. Havendo atingido a soma de perfeições a que a criatura é suscetível, não têm mais a sofrer nem provas, nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarnação nos corpos perecíveis, vivem a vida eterna que desfrutam no seio de Deus.
Desfrutam de uma felicidade inalterável, pois não estão sujeitos às vicissitudes ou necessidades da vida material, mas essa felicidade não é uma ociosidade monótona passada em contemplação perpétua. São os mensageiros e os ministros de Deus, cujas ordens executam, para a manutenção da harmonia universal. Orientam a todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudando-os a se aperfeiçoarem e lhes determinam as missões. Assistir os homens em suas angústias, inspirá-los ao bem ou à expiação das faltas que os distanciam da felicidade suprema é, para eles, uma agradável ocupação. Designamo-los sob os nomes de anjos, arcanjos ou serafins.
Os homens podem entrar em comunicação com eles, mas bem presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens.


O Evangelho Segundo o Espiritismo - cap. IX - Bem-Aventurados os que são brandos e pacíficos


Injúrias e violências

1. Bem-aventurados os mansos, pois eles possuirão a Terra. (Mateus, V:4).
2. Bem-aventurados os pacíficos, pois serão chamados filhos de Deus. (Mateus, V:9).
3. Aprendestes o que foi dito aos antigos: Não matarás, e aquele que matar merecerá ser réu no juízo final. Mas eu vos digo que qualquer um que se encolerizar contra seu irmão merecerá ser réu no juízo; que aquele que disser ao seu irmão: racca, merecerá ser réu no conselho; e aquele que disser: és louco, merecerá ser condenado ao fogo do inferno. (Mateus. V:21-22).
4. Por estas máximas, Jesus estabeleceu como lei a doçura, a moderação, a afabilidade e a paciência. Condena, em razão disso, a violência, a cólera, e mesmo toda expressão descortês com relação aos seus semelhantes. Racca era uma expressão de desprezo entre os hebreus, que significava homem insignificante e se pronunciava cuspindo-se de lado. Ele vai mais longe, pois ameaça com o fogo do inferno aquele que disser ao seu irmão: és louco.
É evidente, tanto aqui como em qualquer circunstância, que a intenção agrava ou atenua a falta. Mas porque uma simples palavra pode ter tamanha gravidade, para merecer uma reprovação tão severa? É que toda palavra ofensiva é a expressão de um sentimento contrário à lei de amor e de caridade, que deve regular as relações humanas, mantendo a concórdia e a união. É um atentado à benevolência recíproca e à fraternidade, entretendo o ódio e a animosidade. Enfim, depois da humildade perante Deus, a caridade para com o próximo é a primeira lei de todo cristão.
5. Mas o que quer dizer Jesus com estas palavras; "Bem-aventurados os mansos, pois eles possuirão a Terra?" Não ensinou Ele a renúncia aos bens deste mundo, prometendo os do céu?
Esperando pelos bens do céu, o homem necessita dos bens da Terra para viver. O que Ele recomenda, simplesmente, é não dar a estes últimos mais importância do que aos primeiros.
Por essas palavras, Jesus quer dizer que, até agora, os bens terrenos foram subtraídos pelos violentos, em detrimento dos mansos e pacíficos; que para estes falta, muitas vezes, até o necessário, enquanto que os outros dispõem do supérfluo. Ele promete que justiça lhes será feita, assim na terra como no céu, porque eles serão chamados filhos de Deus. Quando a lei de amor e de caridade for a lei da humanidade, não haverá mais egoísmo; o fraco e o pacífico não serão mais explorados nem espezinhados pelo forte e o violento. Tal será o estado da Terra, quando, segundo a lei de progresso e a promessa de Jesus, ela se tornar um mundo feliz pela expulsão dos maus.

O Livro dos Médiuns - cap. XVIII - Dos inconvenientes e perigos da mediunidade - questão 221 - Ler na íntegra.

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